Inovação

INOVAÇÃO

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Investimentos em projetos para geração de energia renovável e alternativa conferem à Chesf reconhecimento na área de P&D+I



A Chesf traçou, como uma das diretrizes do Mapa Estratégico do Planejamento Empresarial 2017- 2021, o investimento em projetos de inovação junto a instituições de Pesquisa e Desenvolvimento. Para isso, definiu um fluxo estruturado para os Programas de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P&- D+I), que inclui o Normativo Interno (IN-AS 03.001), Gestão de Projetos de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação e um Sistema de Gestão de Pesquisa e Desenvolvimento (SGPPED).

Com esse direcionamento, a Companhia vem desenvolvendo projetos em energia solar com foco em tecnologia Fotovoltaica e Termosolar, para disputar a venda em leilões da ANEEL. Estão em andamento três importantes projetos: Plataforma Solar Petrolina (3 MW), Plataforma Solar Fotovoltaica Flutuante no Lago de Sobradinho (5 MW) e, em fase de contratação, o Projeto P&D Heliotérmica por meio da Torre Central. Ainda neste ano, a Chesf lançou a Chamada Pública P&D+I nº 02/2017, com foco em desenvolvimento de Inovação na Tecnologia Eólica, em conjunto com a Energia Solar Fotovoltaica Geração Distribuída, o que integra as duas fontes de energia com vistas à eficiência conjunta dos sistemas e suas respectivas tecnologias.

Em 2017, o montante investido em programas de P&D+I atingiu R$ 74, 4 milhões, incluindo o repasse regulatório ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico Tecnológico (FNDCT) e ao Ministério de Minas e Energia (MME), e os projetos executados pelo CEPEL. Para o investimento em projetos de P&D enquadrados na regulamentação da ANEEL foram destinados R$ 44,4 milhões em 23 iniciativas, com foco em fonte renovável ou alternativa, meio ambiente, planejamento e operação, supervisão, controle e proteção, novos materiais e componentes, entre outros.

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Geração de energia solar nos reservatórios

As áreas de P&D e Meio Ambiente vêm realizando o estudo de impacto ambiental para a instalação de placas fotovoltaicas flutuantes nos reservatórios. O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) já sinalizou possíveis impactos que estão sendo monitorados pela área de Meio Ambiente ainda na fase de estudo do empreendimento. O projeto consiste na instalação e avaliação do desempenho da Planta Fotovoltaica Flutuante, que será instalada no Lago da Usina Hidrelétrica de Sobradinho (BA) e que terá capacidade inicial de 1 MW de potência numa área de aproximadamente 1 ha, podendo ser expandida até 5 MW. O projeto é uma parceria com a Eletronorte.

Reconhecimento internacional de patente para projeto da Chesf

A Diretoria de Engenharia desenvolveu o projeto “Aplicativo para Regulação e Paralelismo de Transformadores de Potência”, o qual executa importante função para o sistema elétrico, pois regula o nível de tensão que é entregue pela Chesf às concessionárias de energia.

Ciente da importância desse aplicativo para o setor, foi iniciado o processo de pedido de proteção junto ao Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) em 2011. Após conseguir a patente em âmbito nacional, em 2017, a Chesf obteve reconhecimento internacional. Os Estados Unidos e, subsequentemente, a China publicaram a concessão da Carta Patente relativa a essa inovação tecnológica que está sendo utilizada nas subestações.



EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

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Desde 2013, a Chesf vem estabelecendo metas de redução de consumo de recursos naturais, dentre os quais se destaca o aumento na eficiência e aprimoramento da gestão ambiental com a redução de suas emissões de GEE.

Com base no consumo de 2012, a empresa estabeleceu sua própria meta para redução do consumo de combustíveis fósseis em frota veicular terrestre (escopo 1) e para o consumo de energia elétrica proveniente de rede pública de distribuição (escopo 2), com consequente impacto no volume das emissões de GEE. O parque de equipamentos também passa por melhorias constantes, seja por ações de manutenção preventiva, de atualização tecnológica de equipamentos existentes ou de substituição de equipamentos por modelos mais eficazes e com menores níveis de emissões de GEE.

Após a avaliação do primeiro período de metas (período 2013- 2015) e considerando o grande esforço já despendido pela empresa, foram estabelecidas novas metas no Plano Diretor de Negócios e Gestão da Eletrobras (PDNG) para o período de 2017-2021: 0,2% ao ano para redução de emissões de GEE, totalizando 1% até 2021.

Contudo, neste ano, a Companhia apurou em seu Inventário de GEE a emissão de 243.709,8 toneladas de CO2eq nos escopos 1, 2 e 3. Um acréscimo de 2,4% em relação ao ano anterior, significativamente associado ao aumento nas perdas na transmissão, que pode ser justificado pela expansão da rede de transmissão da Chesf.

Já o consumo de energia da Companhia atingiu 105.585,43 MWh e, embora não possua gestão sobre as informações de consumo de energia fora da Companhia, foi registrado o consumo de combustível de terceiros em 61.150 GJ.

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> > EMISSÕES (tCO2eq) > > 2015 > > 2016 > > 2017 >
Escopo 1 (Emissões diretas de GEE) 191.084,55 16.170,69 10.796,80
Escopo 2 (Emissões indiretas de GEE e Energia) 277.861,85 220.693,80 231.712,50
Escopo 3 (Outras emissões indiretas de GEE) 2.815,12 1.060,35 1.200,50
Total das Emissões 471.761,52 237.924,84 243.709,80

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Projetos de Eficiência

Em 2017, a Chesf lançou o programa Conta Zero, que tem como objetivo gerar energia, com tecnologia fotovoltaica, suficiente para suprir toda a demanda das subestações e instalações anexas. Ao todo, serão implantados sete projetos de minigeração fotovoltaicas nas distribuidoras Coelba, Anel, Celpe, Eletrobras Alagoas, Cosern, Energisa e Cepisa.

Dois projetos pilotos já trouxeram resultados importantes para a Companhia em 2017: um deles envolve o sistema de Microgeração Solar Fotovoltaico de 32 kW conectado à rede de energia elétrica no almoxarifado da unidade de Abreu e Lima. Composto por 252 módulos fotovoltaicos, ocupa uma área de aproximadamente 700 m² e está ligado ao sistema de distribuição interno de 13,8 kV do almoxarifado e, consequentemente, ao sistema de distribuição da concessionária. O sistema injetou 24,092 MWh de energia elétrica, economizando 5,71% de energia elétrica fornecida pela concessionária.

O segundo foi implantado na Subestação de Messias (AL). O sistema de minigeração fotovoltaico conectado à rede de 115,2 kW promoverá uma economia no consumo de energia elétrica da subestação na ordem de 222 MWh ao ano, o que deve corresponder à redução de 25% do consumo dos sistemas de serviços auxiliares daquela subestação. O empreendimento tem operação prevista para março de 2018.

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Programa Conta Zero